Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Do noticiário que veio junto com o anúncio do governo de que incluiria o Ministério da Defesa no esforço para o corte de gastos, a única informação sobre a qual não há dúvida é que não falta habilidade ao ministro José Múcio para conduzir o assunto entre os militares. Disso ninguém dúvida.
Mas não se confirma, por exemplo, a avaliação, noticiada, de que, nos quartéis, há compreensão e abertura suficiente para encarar com objetividade - ou até tranquilidade - essa novidade. Não se confirma até por isso mesmo: não gostaram por lá do anúncio de última hora, por ser de última hora - quando a discussão com outros ministérios já ia longe.
Entre os militares, não é segredo que se aponta também para outras áreas que deveriam entrar no sacrifício e o Judiciário é citado. O que parece claro é que o governo não vai recuar.
A missão, na mão de José Múcio, é para ser cumprida, mas os caminhos não estão ainda bem pavimentados. Pelo contrário: terreno acidentado pela frente - independentemente do reconhecimento em alguns setores das Forças Armadas da necessidade de ajustar essas contas, tendo em vista uma economia de 6 bilhões.