Fernando Mitre

Mitre: As investigações do atentado em Brasília

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Foi ação de um "Lobo Solitário"? Essa expressão era considerada inadequada pelo Diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, que ficou 6 anos no cargo, e preferia e propunha "Rato Solitário". 

O atual diretor-geral, Andrei Rodrigues, também faz restrição à expressão "Lobo Solitário", mas voltado para desconfiar e rejeitar a palavra "solitário". Seja "lobo" ou seja "rato", o criminoso pode não estar sozinho.

E essa é a linha da investigação da PF, que busca conexões entre a ação individual premeditada diante do Supremo e grupos extremistas, que infestam as redes sociais com ataques e ameaças baseadas em acusações e ideias descabidas - como a lista de comunistas, que inclui Geraldo Alckmin, Fernando Henrique, William Bonner, José Sarney e outros como eles. 

A investigação se aprofunda - precisa se aprofundar, examinar todas as conexões, que se dão num ambiente pesado, faz tempo, confirmar o que existe de fato neste contexto de violências e descartar as suspeitas infundadas, se forem infundadas, mas não deixar dúvida. Investigar tudo. 

Não há lugar para dúvida - quando um celerado atua como o país viu nesse episódio que a PF não teve dúvidas em investigar como terrorismo. Sempre tendo como a prioridade das prioridades a saúde da nossa democracia - ou a vigilância permanente contra a tão discutida e já bastante estudada erosão democrática e seus caminhos. 

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