Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Os modestos resultados do PT, nestas eleições, desastrosos em várias cidades, já estão levando lideranças do partido a rever estratégias e pensar, para as disputas estaduais, possibilidades antes desconsideradas.
Em Belo Horizonte, onde o candidato do PT ficou pelo caminho com seus 5 pontos conseguidos no primeiro turno, já se veem mais claramente a movimentação e as tendências. O desastre eleitoral ali foi, de certo modo, o preço por não fazer ou admitir alianças.
Agora, a perspectiva é outra. As lideranças já se mostram abertas a partir para busca de aliados, superando restrições. Na mira, simplesmente o centrão. O PSD de Kassab, com suas mais de 140 prefeituras conquistadas no Estado, tem lugar garantido na agenda petista de entendimentos para 2026.
As lideranças do PT, com suas 35 prefeituras entre as mais de 800 de Minas, não escondem seu interesse. Longe disso. Enquanto visam se reposicionando também a eleição presidencial.