Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
As dificuldades de Lula em transferir votos e seu efeito mais claro nas candidaturas petistas estão atestados em todas as pesquisas, nesta reta final das campanhas. Há várias causas e elas saltam aos olhos nas inúmeras análises que povoam o noticiário.
Mas uma parece óbvia - mais do que as outras, como já disse aqui. Quando Lula tomou posse, em 2003, 72% dos trabalhadores tinham carteira assinada. Hoje, são apenas 48%.
Mudaram as relações de trabalho, o mercado de trabalho, as contratações, o comportamento do trabalhador e seus planos. Não mudou, no entanto, o discurso petista ou grande parte dele. No segundo turno, há uma tentativa tardia de atualizar esse discurso.