Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
O presidente Lula se reuniu com a presidente do PT e seu ministro da Articulação Política, para avaliar o mau resultado do partido nas eleições. Na verdade, essa reunião já fazia sentido desde 2016, quando o PT começou a encarar maus resultados nas disputas municipais. Hoje, a resposta ao desafio vai muito além de uma reunião - o que a realidade exige do partido é uma autocrítica óbvia seguida de permanente atenção ao diálogo com o eleitor. Que claramente está rejeitando o discurso superado das lideranças petistas. O mundo mudou, as relações de trabalho mudaram, o recado das urnas está aí, mais enérgico.
Outra questão que deve preocupar, e aqui a todos os partidos, é a abstenção, que surpreendeu. No Brasil em geral, tocando nos 30%. Em Porto Alegre 34%, em São Paulo 31%, em algumas zonas paulistanas a abstenção foi maior que os votos recebidos por candidatos.
O TSE vai fazer uma pesquisa para saber o que houve, mas os partidos deveriam também ir a campo para entender melhor esse, por enquanto, digamos, desinteresse. O discurso do PT precisa mudar, mas o discurso político, em geral, não anda fazendo sucesso.