Fernando Mitre

Mitre: o pagamento das emendas parlamentares

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

O ministro Flávio Dino liberou, com aprovação do plenário do Supremo, a volta das emendas, com restrições, como a imposição de maior transparência - o que é, obviamente, um avanço, mas longe de uma solução completa que alcance todo o problema. 

Setores do Congresso reagem, não gostaram das restrições, dos freios - embora os parlamentares continuem tão poderosos como nunca foram. Com uma verba para emendas de nada menos do que R$ 50 bilhões. 

E junto a tudo isso, permanece o problema que é básico: como compatibilizar essas emendas parlamentares com as políticas públicas mais amplas, que são a essência da ação que se espera de um governo, do executivo. 

A emenda agora passa pela aprovação do ministério. Mas a questão, na sua abrangência maior, não se resolve inteiramente, mesmo com outras exigências, como a criação de grupo de trabalho para preparar o plano de aplicação do dinheiro. Vendo o problema de um modo geral, e já instalado há tempos, foi um avanço, mas não uma solução.

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