Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Novas informações, como a deste depoimento de Mauro Cid, sobre dinheiro dado pelo general Braga Neto a kids pretos golpistas, vão ampliando as investigações de militares envolvidos na trama do golpe, enquanto, na atual gestão do comandante do Exército, Tomás Paiva, o Alto Comando renova seus membros com nomes moderados e de confiança.
Já trocou 9 dos 16 e excluiu os Kids Pretos. Essa mudança de perfil na cúpula - operada no Quartel-General do Exército em Brasília - vai tomando forma inspirada no estilo e no comportamento do comandante.
Durante o governo Bolsonaro - e no tempo das ações golpistas reveladas no relatório da PF - o general Tomás Paiva não perdia oportunidade de defender o resultado das urnas e os valores democráticos - sentimento predominante nas Forças Armadas, como já está mais do que comprovado. Inclusive na relatada reação legalista do hoje ex-comandante do Exército, Freire Gomes.