Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
O general Mario Fernandes, um dos presos desta terça-feira, era o "mais radical"- segundo o relatório da Polícia Federal. Ele sempre esteve bem sintonizado com o general Braga Netto. Segundo as investigações, foi na casa de Braga Netto que houve aquela reunião golpista, fato que se destaca nessa história.
Importante: todo esse trabalho da PF, envolvendo tantos militares, tem a colaboração do Exército, que acompanhou as operações desta terça-feira. Um grupo de oficiais investigados pressionava os próprios chefes a entrar na aventura - o que é um tanto surrealista, mas está lá relatado. Claro que a realidade mostra que deu tudo errado.
E aí entram personagens fardados fundamentais para a história recente da nossa democracia. Entre eles, o general Freire Gomes, então comandante do Exército, que pode ser considerado um ponto de resistência que teria frustrado todo o plano revelado.
O sempre discreto Freire Gomes é um general, entre tantos outros, que agem e entendem as Forças Armadas como instituições de Estado...
Generais como Tomás Paiva, que naqueles tempos conturbados, não deixou de fazer discursos, nos quartéis e solenidades do Exército, defendendo o respeito ao resultado das urnas e a todos os valores democráticos. E que hoje comanda o Exército - que, não só acompanha e apoia essas investigações, como quer ver os culpados, com os crimes comprovados, devidamente punidos.