Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
O discurso do Presidente Lula na ONU, discurso forte, tocando em pontos essenciais, como a cobrança aos países ricos dos compromissos sobre a preservação das nossas florestas - que eles gostam de defender, mas odeiam pagar e, entre vários itens, insistiu na mudança do Conselho de Segurança. Assunto recorrente. Mas de poucas possibilidades.
Quem acredita que Rússia, China ou mesmo os EUA vão abrir mão de parte do poder que têm ali? A tendência é que continuarão deitando e rolando com o poder de veto.
Assim a reforma do Conselho de Segurança da ONU permanece um tema com pouco futuro, embora encaixe bem no discurso de Lula - aliás, um discurso que também ficou bem quando o presidente, na sua posição anti-negacionista, colocou de corpo inteiro o desafio ambiental brasileiro - aquecimento e incêndios de florestas - mas sem ter o que apresentar, de modo amplo, organizado e convincente, como cobrado em seguida na mídia, que são as respostas concretas necessárias com medidas eficientes de seu governo, inclusive de prevenção, no enfrentamento desses graves problemas. Por enquanto, falta prática para a inegável retórica afiada do presidente.