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Phormar também teria feito transferências indevidas na Faculdade de Valença

A empresa também é investigada por um suposto golpe em estudantes da Faculdade de Medicina de Petrópolis

Por Júlia Zanon (sob supervisão)

Phormar também teria feito transferências indevidas na Faculdade de Valença
Reprodução

A empresa Phormar, investigada por um suposto golpe em estudantes da Faculdade de Medicina de Petrópolis, também teria feito transferências indevidas da conta de uma turma da faculdade de Medicina de Valença. A Polícia Civil de Minas Gerais, onde fica a sede da companhia, investiga o caso.   
 
Os alunos da universidade do Sul do Estado denunciam que a empresa desviou mais de R$ 1 milhão e 200 mil. A Presidente da Comissão de Formatura, Nathley Azevedo, explica que a Phormar Eventos enviava planilhas falsas sobre o pagamento dos fornecedores. 
 
Os alunos da faculdade de Medicina de Valença juntavam dinheiro há 6 anos para a festa de formatura que estava marcada para os dias 16, 17 e 18 de janeiro de 2025. Agora, eles realizam uma vaquinha online para tentar arrecadar dinheiro para uma comemoração. 
 
Alunos da Faculdade de Medicina de Petrópolis, na Região Serrana, que também contrataram a Phormar Eventos, adotaram a mesma estratégia e buscam uma arrecadação on-line depois de serem desviados mais de R$ 500 mil da conta dos estudantes. 
 
Uma graduanda, que preferiu não se identificar, explica que colegas começaram a desconfiar dos problemas ainda neste ano. Ele afirma que a conta onde o dinheiro estava sendo depositado era em conjunto com a empresa, que não deixava os alunos terem acesso a ela. 
 
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o proprietário da companhia prestou depoimento na delegacia, apresentou o passaporte e se comprometeu em não sair do estado. Os agentes também apreenderam celular, computadores, documentos e contratos dos fundos de formatura. A contas da empresa foram bloqueadas. 
 
O Procon de Juiz de Fora também abriu uma investigação de um "calote" geral em fundos de formatura. O representante da empresa deve prestar esclarecimentos em até 72 horas sobre as denúncias. 
 
A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público de Minas Gerais instaurou uma investigação para elucidar a conduta abusiva da empresa. 

A Bandnews FM tenta contato com a Phormar Eventos. 

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